• Introdução
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa crônica e progressiva, que afeta principalmente memória, pensamento e comportamento. É a forma mais comum de demência, com causas ainda não totalmente compreendidas, envolvendo fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida. Essa doença acaba afetando de maneira abrupta o sistema nervoso central causando sintomas como: esquecimento, alteração de humor, perda de memória contínua, dificuldades para realizar atividades do dia a dia entre outros.
A doença é marcada pelo acúmulo de proteínas beta-amiloide e tau no cérebro, prejudicando as células nervosas e assim destruindo os neurônios (células nervosas) progressivamente.
• Sintomas
Os sintomas se desenvolvem em três estágios: inicial (esquecimento e desorientação), intermediário (dificuldade com tarefas cotidianas e mudanças comportamentais) e avançado (perda total de memória e dependência). O diagnóstico é clínico, com testes de imagem e neuropsicológicos. Não há cura, mas tratamentos com medicamentos e terapias ajudam a aliviar os sintomas. A prevenção envolve hábitos saudáveis, como atividade física, dieta equilibrada e controle de doenças como hipertensão e diabetes. A pesquisa continua a buscar avanços no diagnóstico do tratamento da doença e também maneiras mais significativas de prevenção.
• Causas e Fatores
O Alzheimer é caracterizado por um processo de degeneração cerebral, mas suas causas exatas ainda não são completamente compreendidas, apesar de terem muitas hipóteses. Acredita-se que a doença envolva uma combinação de fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida. Alguns dos principais fatores de risco incluem: idade avançada, histórico familiar, genética, fatores de saúde, lesões cerebrais e estilo de vida. Alimentos ricos em nutrientes e proteínas além da prática de exercícios físicos não só ajudam na prevenção como também auxiliam em uma melhor qualidade de vida.
• Diagnóstico
O diagnóstico do Alzheimer é baseado em uma avaliação clínica detalhada, exames neuropsicológicos, exames de imagem e, em alguns casos, testes laboratoriais. Não há um único exame que possa confirmar o diagnóstico de Alzheimer com certeza, sendo um diagnóstico de exclusão, onde outras condições são descartadas. O diagnóstico precoce, especialmente em estágios iniciais, pode ajudar na implementação de intervenções terapêuticas para retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Referências:
<https://www.ninds.nih.gov
<https://bvsms.saude.gov.br/doenca-de-alzheimer-3/
<https://www.scielo.br/j/rprs/a/LNQzKPVKxLSsjbTnBCps4XM/?format=pdf
<https://hsvp.org.br/doenca-de-alzheimer-diagnostico-precoce-e-o-maior-desafio/
<https://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-24902017000200010